De acordo com Gilmar Bristot, o monitoramento diário e mensal das principais variáveis oceânicas/atmosféricas que influenciam na ocorrência de chuvas no setor leste do Nordeste brasileiro no período de junho a agosto tem mostrado uma evolução que não é favorável. Isso fica evidente no comportamento dos ventos alísios de sudeste, que tem atuado com intensidade maior do que o normal e com uma predominância de sul/sudeste, o que prejudica a formação de chuvas sobre a faixa leste do Rio Grande do Norte. Para o mês de agosto, segundo o meteorologista da EMPARN, “a tendência é de ocorrência de poucas chuvas devido as atuais condições”.
Ele destaca que um fator importante “é que as águas do Oceano Pacífico começaram a apresentar um resfriamento bastante consistente, evidenciando o fenômeno La Niña. Essa situação deverá permanecer até meados de 2017, o que poderá influenciar de forma positiva na ocorrência de chuvas sobre o Nordeste do Brasil no período chuvoso de 2017”.
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