O jornalista Luiz Antônio Novaes, colunista de “O Globo” e blogueiro do site do jornal, morreu na manhã desta terça-feira (9) no Rio, aos 56 anos, duas semanas após ser internado com uma pancreatite aguda. Ele deixa viúva e dois filhos.
Mineiro, como era conhecido o jornalista, passou pelas revistas “Veja” e “IstoÉ” e pelo jornal “Folha de S.Paulo” antes de entrar para “O Globo” em 1995, onde foi coordenador de Nacional, secretário de redação da sucursal de Brasília, editor de política e de primeira página e chefe da a sucursal de São Paulo. Em 2003, o jornalista venceu, junto com Rodolfo Fernandes e Claudio Prudente, o Prêmio Esso de Jornalismo na categoria Primeira Página, pela capa da edição de 22 de março de “O Globo”.
Nela, a manchete “Choque e pavor” era acompanhada por uma foto de explosão em Bagdá formando um enorme cogumelo que ocupava quase todo o lado esquerdo da página.
Nos anos 1990, Mineiro escreveu dois livros sobre ex-presidentes do país: “Todos os sócios do presidente”, sobre Fernando Collor, com os jornalistas Tales Faria e Gustavo Krieger; e “Como Fernando Henrique foi eleito presidente”, com com o jornalista Luciano Suassuna. Há cerca de um ano, o profissional se dedicava a um livro sobre a história do Partido dos Trabalhadores.
Noaves nasceu em Alfenas (MG), formou-se na Escola de Comunicação e Artes (ECA), da USP, e começou a trabalhar em redação em 1986. Na juventude, participou do Liberdade e Luta, tendência do movimento estudantil brasileiro dos anos 1970. O corpo do jornalista será velado nesta quarta-feira (10), a partir das 9h, na capela 8 do Memorial do Carmo, no Cemitério do Caju. A cremação será às 16h.
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