Estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que a depressão
já é a doença mais incapacitante em todo o mundo. A tristeza persistente
ou perda de interesse, que causam uma gama de problemas emocionais e
físicos, atingem quase 7% da população mundial. O tratamento
convencional é feito a partir da psicoterapia e do uso de medicamentos
que agem sobre o desequilíbrio químico do cérebro. As técnicas de
relaxamento, as terapias e as atividades que envolvam animais são
tratamentos alternativos da doença, com resultados positivos na evolução
do paciente.
“Algumas pesquisas já comprovaram que a convivência do homem com os
animais é uma forte aliada na cura da depressão. Os equinos, por
exemplo, podem trazer benefícios importantes no combate e no tratamento
da doença. O cavalo pode aliviar o estresse, aumentar a qualidade e a
expectativa de vida de qualquer pessoa”, assegura o médico Gabriel
Rosas. “Distúrbios de comportamento relacional e problemas de baixa
autoestima também podem ser curados a partir do contato com os cavalos”,
completa a médica clínica geral, Brenda Gonçalves Rosas.
Esses dois profissionais da saúde não compartilham apenas a mesma
opinião. Casados há dois anos, Gabriel e Brenda dividem o mesmo
sentimento pelos cavalos Quarto de Milha. “Meu primeiro contato com os
animais foi em 2012, através de amigos que criam exemplares da raça. Na
época, eu fazia especialização em anestesiologia, em Campinas (SP), onde
atualmente residimos. Foi ali que nasceu essa paixão, que hoje divido
com a minha esposa”, revela o médico que dedica 30 horas semanais aos
treinos, para participar de provas, e ao trato dos seus três animais.
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