Cientistas descobrem possível justificativa
evolutiva para a masturbação ao estudar iguanas marinhas.
O estudo faz parte do livro “Sex on Earth: A Journey Through Natures Most Intimate Moments” (O sexo na Terra: Uma jornada pelos momentos mais íntimos da Natureza), de Jules Howard.
Segundo o “IO9”, a cena de acasalamento da iguana marinha consiste de haréns localizados na praia e mantidos pelos maiores e mais fortes indivíduos do sexo masculino.
Contudo, naturalmente, alguns machos mais fracos fazem suas tentativas. Eles podem até seduzir fêmeas para acasalamento, mas esses encontros são tensos, já que precisam ser ligeiros. Afinal, é necessário diminuir a chance do macho alfa pegar o casal em flagrante.
Se o alfa interrompe o namoro extraoficial antes do clímax, o macho menor pode se machucar à toa, sem obter quaisquer bebês de seu ato audacioso.
Só que, no andamento do estudo, os cientistas notaram que os machos menores muitas vezes tinham um comportamento estranho antes de saírem para encontrar uma fêmea. Eles se agarravam a uma rocha por cima dela, e ficavam se esfregando contra a pedra. O movimento era sutil, mas inconfundível.
Mas o efeito era perfeito. Em pouco tempo o macho fraco estava preparado para o ato, e podia consumá-lo mais rápido do que um outro macho que não tivesse se preparado antes.
Assim, o desejo de se masturbar pode não ter a ver apenas com o desfrute de um prazer solitário, mas sim ser uma maneira de certificar-se de que poderá chegar aos “finalmentes” dentro da parceira antes que o marido dela chegue em casa. ( O Globo)
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