Os
seres vivos estão repletos de sensores naturais altamente
eficientes.Sua mão é um excelente sensor de calor, por exemplo – toque
em algo e você imediatamente poderá dizer se está quente ou frio, ou com
uma temperatura similar à do seu corpo.
Mas nossos sensores mais versáteis estão no paladar e no olfato.
Há anos os cientistas vêm tentando reproduzir essa capacidade natural
de detectar moléculas, construindo os chamados biossensores, capazes de
detectar indicadores de drogas – e também de doenças.
O estudo do mecanismo que as células usam para detectar moléculas ao
seu redor permitiu que eles reprojetassem um biossensor já desenvolvido
para detectar cocaína, mas que não atingiu toda a precisão desejada.
O resultado é que o novo sensor de cocaína inspirado na natureza não
apenas ficou muito mais preciso, mas tornou-se capaz de detectar uma
série de moléculas inibidoras.
Além da aplicação bastante óbvia de detectar a droga – compondo os
chamados narizes eletrônicos – os pesquisadores agora pretendem adaptar
sua tecnologia para uso em outras áreas, sobretudo no diagnóstico e
administração de medicamentos para o câncer.
Via Blog Robson Pires
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