Entre as ações, está o lançamento do novo boletim epidemiológico, que
traz, como novidade, a inclusão de informações sobre monitoramento
clínico dos pacientes, carga viral, contagem de CD4 (situação do sistema
imunológico) e tratamento. A ampliação da testagem no pré-natal é um
dos destaques. Estudo do Ministério da Saúde com parturientes indica
que, em 2004, 63% das mulheres gestantes realizaram o teste. Entre 2010 e
2011, esse índice foi de 84%, um aumento de 21 pontos percentuais.
O boletim mostra ainda queda de 12% no coeficiente de mortalidade
padronizado (número de óbitos para cada 100 mil habitantes utilizando-se
uma população padrão). A taxa de 6,3 óbitos por 100 mil habitantes em
2000 caiu para 5,6 em 2011.
Cerca de 70% dos pacientes que vivem com aids no Brasil, e que estão
em terapia antirretroviral, apresentam cargas virais indetectáveis. Isso
significa que as pessoas que têm a infecção e recebem medicamentos pelo
Sistema Único de Saúde (SUS) estão vivendo cada vez mais. “O Ministério
da Saúde considerou como prioridade trabalhar, não apenas o dia de
combate à Aids, como também essa ação de mobilização. A campanha serve
para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce, com ampliação
do acesso da população aos testes rápidos nas unidades básicas de
saúde”, frisou o ministro da Saúde Alexandre Padilha.
Via Blog Robson Pires
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