"Às vezes eu acho que Inácio não nasceu. Ele caiu de um comboio de circo e foi achado", diz Mundinha, a inconformada esposa de um matuto potiguar chamado Inácio Garapa, sujeito pouco afeito à enxada e com mania de ser artista. Esse sertanejo, um personagem imaginário baseado em fatos reais, saiu da cabeça do diretor José Gomes e inspirou o sucesso improvável de uma comédia longa-metragem rodada em Alexandria, região do Alto Oeste Potiguar, a 369 km de Natal. O filme "Inácio Garapa, um matuto sonhador" ganhou sua parte dois e "O retorno" será exibido em Natal nesta quinta-feira, às 20h, no Teatro de Cultura Popular - TCP.Foram quatro meses de gravações para dar continuidade às aventuras de Inácio Garapa em 2012. Por trás da câmera, José se torna J. Gomes para levar à frente o sonho cinematográfico de sua produtora caseira Barriguda Filmes. "O segundo filme teve algumas vantagens em relação ao primeiro. Além da experiência a mais, consegui uma câmera em full HD, recursos melhores de edição em computador, e um orçamento de R$15 mil em contribuições de iniciativas particulares. Mas fora isso, mantive o mesmo estilo artesanal de produzir", explica o diretor. As gravações de "Um matuto sonhador 2, o retorno" foram além de Alexandria e percorreram outros cenários turísticos do Rio Grande do Norte, como a Casa de Pedra de Martins, a lagoa do Pinga em Portalegre, Major Sales, a praia de Ponta Negra em Natal, e até uma ponta fora do Estado, em Bonsucesso, na Paraíba.
INÁCIO GARAPA rompendo fronteiras...
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