segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Sexo no casamento não é rotina e traz mais felicidade do que vida de solteiro, diz pesquisa

Especialista explica por que os casais estão tão satisfeitos com suas vidas sexuais e qual o melhor caminho para sempre conseguir sair da rotina
O sexo no casamento costuma ser visto como algo que não sai da rotina, enquanto a vida sexual dos solteiros, um paraíso, mas para descobrir se quem está mais satisfeito com o sexo são os solteiros ou os casados, o Sexlog, rede social adulta, realizou uma pesquisa com seus usuários. Surpreendentemente, as pessoas comprometidas estão mais felizes do que aqueles que estão sozinhas, os dados indicam que 22% dos casais deram nota dez para a vida sexual.
Foto: shutterstock
Toda essa satisfação no sexo no casamento está acompanhada de muita dedicação dos casais apaixonados. A pesquisa indica, por exemplo, que 75% dos parceiros garantem que têm melhorado a performance na cama após o casamento, e as regiões com mais índice de aprovação da vida sexual conjugal é no Amazonas (81%) e no Rio Grande do Sul (83%).
Esses dados são curiosos, mas Mayumi Sato, diretora de marketing do Sexlog, alerta que é importante lembrar que essa pesquisa foi realizada com casais que se divertem juntos em uma rede social de sexo, portanto, eles tendem a ter uma vida a dois com mais cumplicidade, confiança e diálogo.
“Acredito que esse tipo de relação exista qualquer que seja a dinâmica do relacionamento, pode ser monogâmico, aberto, fechado, com regras ou mais livre. Entendo que a satisfação está relacionada a essa questão da cumplicidade, e manter uma relação onde o diálogo predomina seja o segredo do sucesso”, afirma a profissional ao Delas .
Na pesquisa, somente 5% dos casais acreditam que voltar para a vida de solteiro poderia trazer melhorias para vida sexual . Seguindo essa linha, 95% das pessoas pensam que existem outras formas de trazer mais satisfação para o sexo como apostar em novas ideias para apimentar a relação (36%), trocar de parceiro ou praticar swing e ménage (31%) e trabalhar menos e se divertir mais (20%).
Só que, conforme aconselha Mayumi, antes de tentar algo novo na cama é sempre bom ter uma conversa franca com o parceiro para que ambos discutam e deixem claro o que é considerado uma traição, o que faz os dois se sentirem bem ou mal e o que estão ou não dispostos a abrir mão na vida a dois.
“Essas conversas são necessárias antes da prática de swing ou qualquer outra prática que fuja do que encaramos como ‘convencional’. O diálogo é importante e é ele que vai tornar a vida do casal melhor, o que vier a partir disso é lucro”, explica a especialista.
Sexo no casamento não é rotina
Os casais também demonstraram, segundo dados da pesquisa, que estão bastante otimistas e dedicados em não deixar as relações sexuais caírem na rotina. Dos entrevistados, 97% acreditam que é possível apimentar a relação mesmo depois de anos de casados. Bom, pelo visto casar, não é tão ruim como dizem por aí, e para Mayumi esses números só mostram que é possível, sim, ter uma vida plena e satisfeita a dois.
“A forma como essa relação será estruturada, os acordos, o que pode ou não pode, só depende do casal e, uma vez que eles estejam dispostos a falar sobre isso, revisitando essas questões de tempos em tempos – seja para mudar alguma coisa ou para confirmar que está tudo bem e manter tudo igual – é possível garantir uma vida sexual absolutamente satisfatória para ambos.”
Outro ponto em questão é que o sexo não se resume apenas em desejo, quando há sentimento, envolvimento e conhecimento do que o outro gosta na cama, o momento se torna mais prazeroso e satisfatório para os dois.
“Acredito que cada vez mais os casais estão dispostos a separar o que é o envolvimento romântico e afetivo do que é desejo, tesão e diversão. Por isso, casais que se divertem juntos dividem momentos de cumplicidade que trazem muitos benefícios para a relação”, afirma Mayumi.
Quando o sentimento e a cumplicidade já existem, basta o casal sair da zona de conforto para trazer novidade para o sexo no casameno, entre as opções para esquentar o clima, a lingerie é a queridinha dos casais de São Paulo e Paraná (61%), já os cosméticos eróticos também fazem sucesso e são mais usados pelos casais do Espírito Santo (58%). Outro acessório muito requisitado para esquentar a relação é o vibrador.
“Isso demonstra que muitos casais estão dispostos a ir contra a lógica das relações pautadas por mentiras, segredos, culpa e vergonha. Os casais estão apostando em novidades dentro do sexo no casamento e estão dispostos a fazer isso juntos. O resultado principal da pesquisa é que muitas pessoas estão felizes com seus relacionamentos e vida sexual”, conclui Mayumi.
IG

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